quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Capitulo 5 - Redenção- Fanfic


–Eu te amo Edward.
Ele levantou a cabeça e me olhou firmemente nos olhos, e ali eu percebi que fiz merda de novo.
Ele se afastou...
........................
(CONTINUAÇÃO DO FLASHBACK)
Droga, porque eu sempre tinha que abrir a boca nas horas erradas, maldita fala...
Fiquei estática observando o atentamente, ele estava ali, em pé á frente da cama, nu, recolhendo suas roupas do chão, seria uma visão tentadora senão estivesse tão abalada.
–Troque se, e saia daqui - disse jogando as minhas roupas em cima da cama e entrando no banheiro em seguida.
Não consegui me mover. Tínhamos acabado de fazer amor (pelo menos pra mim foi assim), e ele estava todo rude e seco. Será que foi tão ruim assim? Claro que sim, ele é 10 anos mais velho que eu. Deitou-se com várias outras mulheres muito mais experientes. E eu era só uma adolescente mimada, que ele tinha transado por transar e pior... Tinha dito que o amava.
Bingo!
Era isso então, eu disse a ele que o amava.
Eu não devia ter falado, mais mesmo assim era pura e inocente verdade. Disse aquilo no calor da paixão, e se eu ao menos imaginasse que ele reagiria daquela forma, teria me calado.
Escutei o barulho da água escorrendo pelo chuveiro, e percebi que tinha que partir. Ele não me queria mais ali.
Troquei-me rapidamente, e sai em disparada pelo portão da casa. Não avisei Alice, Não avisei Rose, não avisei ninguém.
Decidi ir embora sozinha, caminhando, para espantar as lagrimas e a tristeza exposta em meu rosto. O caminho seria muito longo, afinal os Cullens moravam em uma área afastada da cidade. Estava friozinho, eu estava de vestido de malha com mangas, eu estava tremendo.
Não sei se de frio. Ou de medo.
As lagrimas insistiam em cair, como eu poderia estar sofrendo tanto assim pela rejeição dele. Tentava acalmar meu coração, com palavras como:- Vai passar!
Mais não estava adiantando. Como eu queria o colo da minha mãe nesse momento. Ela me entenderia e me daria o conselho certo. Mais ela estava longe.
Ouvia meu celular gritar estridente na minha bolsa, mais nem me importei em checar quem era.
Estava cansada já, e ainda faltava um tanto considerável para chegar em casa.
Sem conseguir caminhar mais, sentei-me sobre as raízes de um abeto muito alto por sinal, e aconcheguei-me ali. Permiti que a dor e a tristeza me invadissem de vez, precisava desabafar.
Fechava os olhos rudemente, tentando em vão, afastar as lagrimas persistente, quando ouço um barulho de pneus se aproximando devagar. Não ousei abrir os olhos. Não queria ver ninguém.
–Isabella?
Rá, essa é boa agora, além de estar sofrendo fisicamente, meu psicológico resolveu dar o ar de sua graça, brincando com minha mente. Pois eu poderia jurar que era Edward que estava me chamando agora mesmo.
–Bella, abre os olhos, por favor – pediu meu Edward no sonho, haha ele tinha uma voz preocupada, e isso só me deixava mais certa de que estava sonhando.
De repente senti o chão se esvair, e quando me dei conta estava sobre algo macio, e um barulho de porta batendo.
Abri os olhos rapidamente, percebendo onde estava.
OMG!
Eu estava no carro do Edward? Sim eu estava, eu reconhecia esse carro mesmo a quilômetros de distancia. E como que para confirmar meu veredito, eis que surge ele.
Eu olhei intensamente dentro daqueles olhos verdes, duas perfeitas esmeraldas, me encarando ansiosamente?
–Você esta bem Bella? – perguntou numa voz indiferente, mais sem desviar seus olhos dos meus.
Não respondi. Não conseguia porque simplesmente minha voz não saia, pois ainda tinha um grito preso em minha garganta.
–Isabella estou falando com você, pode me responder? – perguntou chacoalhando meus ombros. Assenti freneticamente minha cabeça.
–E... Esttt... ou bem- disse em meio aos soluços mal contidos.
E sem que eu esperasse, sem que sequer imaginasse, ele pegou-me em seus braços e me prendeu ali. Então eu não aguentei mais a torrente de lagrimas. Chorei como um bebê, chorei por não ser uma mulher como ele necessitava, chorei por ter sido expulsa do seu quarto após me entregar a ele... E chorei porque o amava demais.
–Shii, acalme se pequena – ele me embalava em seu colo, e naquele gesto não havia nenhuma conotação sexual. Ele apoiou seu queixo sobre meus cabelos, eu miraculosamente fui me acalmando. A voz dele, o cheiro, eram como se fossem medicamentos injetados em minhas veias, trazendo assim o efeito instantâneo.
Levantei minha cabeça em busca de seus olhos, e arfei quando o vi. Ele tinha um brilho estranho no olhar, algo que eu não compreendia. Mais em seu rosto ainda jazia a mascara de indiferença.
–Esta melhor? – perguntou-me com seu lindo sorriso torto. Mais ainda não era o sorriso certo. Esse não chegava aos seus olhos.
–Sim – disse saindo de seu colo e me endireitando no banco do carro.
–Edward me desculpe, eu fui uma tola, me perdoa! – Eu não quis assusta lo com minhas palavras foi o calor do momento... Eu nem sei o que deu em mim.
Tentei consertar a burrada, talvez se ele percebesse que não disse que o amava de verdade, ele continuaria comigo.
–Bella, pare, por favor – disse fechando os olhos e encostando a testa no volante.
–Não está certo Bella – Entende isso? – disse apontando para nós dois.
–Você é linda, meiga, inteligente e muito madura, mais não dá pra esconder a verdade entre nós Bella – Nunca daria certo entre nós, eu estou muito a frente de seu tempo, não quero um compromisso com ninguém agora, estou focado nos meus estudos, e não quero nada que atrapalhe minha carreira agora.
Ele segurou minhas mãos e eu abaixei minha cabeça, pois as lagrimas ameaçavam cair novamente.
–Olhe para mim – pediu segurando com a ponta dos dedos meu queixo. Um gesto tão inocente, mais que foi cheio de significados para o meu coração Encarei as orbes.
–Você tem muita coisa para conhecer ainda, você vai terminar o colegial, depois vem à faculdade, amigos, festas, viagens, e quando, após isso tudo acontecer, for o tempo certo para nós, eu estarei velho demais pra você. Aí será o seu tempo entende? Pois provavelmente eu estarei atuando em minha profissão, espero que bem sucedida, quero estar casado e se possível com filhos.
Eu entendi perfeitamente o que ele quisera dizer, mais eu não queria aceitar, eu não podia, pois eu esperaria o tempo certo para ele. Quando ele me quisesse, eu estaria aqui, esperando por ele.
Pus as minhas mãos, que estavam quentinhas por conta do seu calor, em seu rosto e encarei firmemente seus olhos.
–Edward, deixe que eu decida o que é, e o que será melhor para mim, hoje e amanhã ok?
–Hoje eu quero ficar com você, e única coisa que peço em troca, é um pouquinho do seu tempo. Eu respeitarei todos os seus limites, não teremos compromissos um com o outro, você irá para Londres estudar, e eu ficarei aqui concluindo o colégio, e sempre que você vier para cá, podemos nos encontrar.
Ele tentou virar o rosto contrariado, mais eu o segurei.
–Será tão fácil quanto respirar Edward. Sem promessas, sem compromisso, Só eu e você! E quando os dois estiverem disponíveis.
Ele pareceu ponderar, mais afastou se de minhas mãos e ligou o carro. Seguimos em silencio e eu ainda o encarava, mais ele não desviou a atenção da pista nenhuma só vez.
Só reparei onde ele me levou quando parou o carro. Estávamos em frente a minha casa. As luzes estavam apagadas, sinal que ninguém havia chegado.
Ótimo era tudo o que eu precisava. Ficar em casa remoendo meu dia.
O silencio no carro era aterrorizador, percebi minha deixa para sair, virei-me de encontro à porta e assim que eu a abri, um braço passou por mim a fechando.
Virei-me para Edward que estava com os olhos fechados e as mãos puxando os cabelos. Será que ele tinha ideia que quanto mais ele bagunçava os, mais sexy ele ficava?
–Bella – disse com os olhos ainda fechados.
–Voce tem certeza que é isso que você quer? – Eu quero continuar ficando com você, mais não passará disso Bella. –Não quero e não vou te iludir com promessas de contos de fadas.
Ele abriu os olhos me encarando. Talvez pelo silêncio. Eu estava pensando em suas palavras. Isso seria o máximo que eu conseguiria dele? Porque se fosse, por que não agarrar essa oportunidade? Sim, eu já ouvi que em muitos relacionamentos o amor veio com o tempo. Quem sabe, se com minha persistência e paciência, ela não passasse a me amar?
–Eu quero isso Edward, quero aquilo que você pode me oferecer. –E se o que você pode me oferecer é somente uma ficada ocasional, por que não aceitar? –Eu não tenha a nada a perder mesmo, e eu também quero continuar ficando com você – e muito mais que isso, acrescentei mentalmente.
–Sem cobranças? – assenti em silêncio.
–Me deixa ser mais especifico Bella.
Senhor, ele estava tentando dificultar tudo... Mais eu não desistiria.
–Não espere por cartas, ligações, e-mails. Não espere crises de ciúmes de minha parte. Resumindo, nunca me espere Ok?
–Quando acontecer de nos encontrarmos e ambos estivermos sozinhos, pode rolar um algo mais, mas não passara disse certo?
–Certo Edward, eu entendi, mais se tudo isso for um sacrifício grandiosíssimo para você, nem releve Ok? –Eu compreendo que sou pouca coisa para você.
Abaixei minha cabeça e sai do carro. A humilhação era a pior parte desta história.
Sabia que ele estava descendo do carro atrás de mim, mais eu não queria ouvi lo mais. Não hoje. Estava exausta de tanto chorar, corri pra dentro de casa, e me tranquei em meu quarto.
Ousei uma espiadela em minha janela, e seu carro ainda estava parado lá.
Deitei em minha cama chorando novamente e adormeci.
Acordei com um barulho estridente ao meu ouvido. Meu celular tocando.
–Oi – respondi com a voz sonolenta.
–Ei, quem é vivo sempre aparece hein – Jake riu ruidosamente do outro lado da linha.
–Jake, que bom ouvir sua voz cara – e era pura verdade, ele era meu melhor amigo, e eu precisava do seu ombro.
–Para, que eu acabo acreditando – disse com a voz ainda risonha.
–Mais então, o que manda? – sentei-me na cama.
–Se arrume que em meia hora passarei daí.
–Me arrumar? Pra ir onde?
–Liquid baby, hoje vamos beber todas – ponderei por um segundo, eu realmente precisava beber.
–Certo, mais não é muito cedo não?
–Sempre desnorteada Bella? Olhe as horas baby – droga, eu dormi demais.
–Ok honey, estarei pronta.
Desliguei o celular, eu precisava sair e tentar de vez esquece lo.
Ele não me queria, e eu não podia forçar essa situação. Mais a quem eu quero enganar, estava doendo ainda.
Fui ao banheiro e tirei a roupa lentamente lembrando-me do seu toque em minha pele. Foi quando despi minha calcinha que eu quase tive uma sincope.
Minha calcinha tinha uma pequena mancha de sangue. O que aquilo significava? Ainda não estava na época das minhas regras descer, e nosso sexo não havia sido tão selvagem, quer dizer, foi intenso, mais nada que tenha me machucado. Houve um grande incomodo no começo... A não ser que...
Impossível, eu perdi minha virgindade com Mike, eu tenho quase que certeza disso. Pelo menos ele afirma isso veemente. Mais no outro dia havia a mesma mancha em minha calcinha.
Bom, não sei o que isso significa, mais com certeza para Edward não significou nada.
Tomei meu banho lentamente, lavei meus cabelos com meu shampoo preferido de morango.
Vesti um vestido de lã bordô bem quentinho, uma meia fio 80 preta, e uma sapatilha também preta, penteei meus cabelos de forma que ficasse lisos e escorridos, e fiz uma maquiagem leve. Estava quase saindo do quarto, quando ouço uma batida.
–Entre.
–Oi, vai sair Bella? – perguntou Rose com Angie em seu encalço.
–Não Rose, resolvi me arrumar para assistir Seinfeld na Tv – gargalhei ao ver a cara vermelha dela.
–Sua mal educada – ela riu também.
–Jante primeiro conosco, Ben está aqui, e daqui a pouco Alice e Emm também estarão-disse Angie.
–Meninas hoje não dá ok? –Marquei de sair com Jacob, ele deve estar chegando já – peguei minha bolsa transversal preta e rumei à porta.
–Papai resolveu adiantar a viagem, ele foi hoje para Manchester, ele até tentou falar com você mais você dormiu a tarde toda e alias Bella, como você veio embora para casa? Nem avisou ninguém.
–Vim caminhando ué, vocês estavam se divertindo na piscina e eu não quis atrapalhar – fiz minha melhor cara de inocente.
–Engraçado, Edward chegou na área da piscina te procurando, e de repente sumiu também – disse cruzando os braços e arqueando a sobrancelha.
–Ok, hora da menina aqui sair, fui...
Bati a porta de casa e fiquei esperando Jake chegar. Meu peito se apertou novamente, onde será que ele estaria? Ou melhor, com quem estaria? Senti meus olhos marejarem novamente, não bastava meus olhos já inchados pela tarde chorosa de hoje.
–Ei baby – disse Jake quando entrei em seu carro.
–Você está diferente hoje – ligou o carro e partiu.
–Se isso for um elogio, obrigada – eu sentia que estava diferente também, afinal estava acostumada a sair com roupas provocantes nas baladas.
–É um elogio sim srta, está linda, delicada – sorri ao ouvir sua voz doce.
Jacob era excelente, e tenho certeza se não fossemos amigos a longa data já teria ficado com ele, mais éramos íntimos demais para estragar o que nossa amizade construiu, e eu sentia bem no meu coração que ele já estava completamente tomado por alguém que não o queria.
Descemos do carro, e seguimos para a boate. Hoje não estava tão lotada, mais ainda assim tinha bastante gente. Encontramos o pessoal e logo Jéssica veio para o meu lado.
–Ei flor, hoje você está delicadinha é?-ri do seu comentário, pois apesar do frio que estava, as pernas de Jess estavam sempre a mostra.
–Hoje não estou num clima muito extravagante – disse bebendo minha ice.
–Bella podemos conversar? – Era só o que me faltava agora.
–Diga Mike – respondi impaciente.
–Ei gatinha, o que houve? Te liguei a tarde toda e você não me atendeu – fez um bico que qualquer garota não resistiria. Qualquer garota, menos eu.
–Mike, chega ok? Acabou, quer dizer, nem começou, sei lá... Só não quero mais ficar com você tudo bem? – virei-me para sair de perto dele, mais foi em vão, pois ele me jogou de encontro a parede e me agarrou ali mesmo. Suas mãos me apertavam furiosamente, e sua boca consumia a minha, mordendo a.
Tentei fugir dele, mais ele era muito mais forte, numa epifania, chutei o meio de suas pernas, o fazendo arquear para baixo e me soltar.
–Seu porco, nojento. –Nunca mais encoste suas mãos imundas em mim ok?
Sai aos prantos de perto daquele cachorro, ele ia me pagar, com certeza ia.
Fui para fora da boate, e sentei-me em uma mureta que tinha por ali ficando de costas para a mesma.
–Você realmente sabe como se divertir hein? – disse a voz rouca e aveludada atrás de mim.
Era Edward. Ele estava atrás de mim. E eu não conseguia virar me para encará-lo.
–Eu vi seu beijão no seu amiguinho. Mais me diz uma coisa Bella, quantos amigos com benefícios você tem nessa cidade? – ele disse com a voz sarcástica.
Idiota, ele achava que eu tinha beijado o Mike? Virei-me para ele com raiva em meus olhos.
Mais a raiva foi embora no momento que vi seu olhar em choque.
–Bella ... O... Oque aconteceu com você? – ele perguntou realmente assustado.
Mais ai veio meu devaneio, e comecei a repara lo. Ele estava lindo. Vestindo uma camiseta de malha e mangas compridas preta, uma calça jeans escura, um tênis que não reconheci a marca, mais vi que era branco, os cabelos levemente bagunçados do jeito que eu amo.
Ele tinha uma cerveja nas mãos. Tinha por que pelo que parece a meu ver de frente a cerveja se foi para o chão. Foi quando meu olhar voltou para seu rosto, e ele ainda estava em choque. Mordi o lábio em ansiedade pela sua posição, gesto esse que foi duramente doloroso.
Levei minha mão direita a minha boca e então pude reparar o sangue que escorria por ela.
Mike havia realmente me machucado. Mais não dei tanta importância para isso, pois braços quentes me envolveram.
–Bella, quem foi o imbecil que fez isso a você? – ele perguntou com a voz profundamente irritada.
Apoiei minha cabeça em seu peito, aspirando seu cheiro másculo e delicioso.
Senti o chão sair dos meus pés e percebi que ele caminhava comigo em seu colo.
–Aonde você vai me levar? – sussurrei, pois tinha medo da minha voz demonstrar a felicidade que estava de estar perto dele.
–Tenho um kit primeiro socorros em meu carro – me pos delicadamente no chão e pegou minha mão – Venha, vou limpar esse machucado.
Abriu a porta do carro pegou a maletinha no porta luvas, me sentou no banco e ajoelhou se na minha frente.
–Como você deixou isso acontecer Bella? Você tem que denunciar esse infeliz.
Ele estava visivelmente bravo. Mais eu sabia que os ferimentos que tinha em meu coração, ferimentos esses deixados por ele mesmo, doíam mais que meus lábios.
Dei de ombros. Gesto esse que ele não gostou.
Levou algo no canto dos meus lábios. Um algodão embebido com algum tipo de medicamento. Estremeci com a dor incomodante.
–Shiii, já vai passar, esse gel não deixara inchar – fiquei olhando o teto do carro enquanto ele trabalhava em minha boca.
–Pronto, novinha em folha – ele tentou fazer uma piada, mais não saiu como ele pretendia.
–Obrigado, não sei como explicar isso em casa, afinal não é fácil ser filha do chefe Swan.
–Simples, diga quem fez isso, preste uma queixa – disse olhando-me seriamente.
Ignorei sua tentativa de me fazer contar quem havia me machucado e parti rumo à boate.
–Ei, paradinha aí – ele disse segurando minha mão.
Arquei uma sobrancelha, afinal o que ele queria?
–Já agradeci Edward, agora será que posso voltar para boate?
–Você vai voltar?-Depois do que aconteceu?
–Você quer que eu faça o que? –Eu paguei para estar aqui e me divertir, não tive culpa que um imbecil “tentou estragar minha noite”, agora se me de licença, eu realmente preciso beber.
–Ok, então vamos.
Ele disse isso mesmo? Sim, ele disse, pois estava puxando-me pela mão e entrando na boate.
Encostou em uma das paredes da boate bem aos fundos, pegou uma bebida com um garçom que passava e me encarou. Eu não sabia o que fazer, o que ele queria com aquilo? Ou ele estava esperando que eu fosse ficar com meus amigos? Não formulei um novo pensamento porque ele mesmo respondeu.
–O que foi? – ele disse bebericando a cerveja.
–Er... Vou indo então, meus amigos me esperam, obrigado.
–Não vai não – puxou me de encontro ao seu peito e sussurrou em meu ouvido.
–Achei que tínhamos combinado que quando nos encontrássemos ao acaso e estivéssemos sozinhos, ficaríamos juntos, não foi? – OMG! Ele queria mesmo ficar comigo? Aqui? Na frente de toda a juventude de Cardiff?
Não respondi, não deu tempo, pois logo lábios gentis depositavam pequenos selinhos nos meus. Ele virou-me de modo que minhas costas prensavam seu peito, e nos balançava conforme a musica.
Esse não podia ser o mesmo Edward de hoje a tarde, podia? Ou ele era bipolar?
Sendo ou não, eu estava amando esse momento. Ele todo delicado e cuidando de mim, era mais do que eu poderia imaginar. E como que para confirmar, ele começou a depositar beijos leves em meu pescoço, como uma simples caricia.
–Você está linda hoje - sorri, imensamente feliz com o que ele dissera......

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